segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Giovana Battaglia

Sem dúvida uma das it-women mais elegantes que desfilam por ai.

Giovanna Battaglia has lived quite the fashionista life. She started off being the in-house model for Dolce & Gabbana and is now the fashion editor of L’Uomo Vogue.





What I love most about her is that you often see her wearing an outfit more than once. Her outfit may only be changed slightly by a different choice of shoes or a different blouse, yet this subtle change creates a totally different look. I find this to be quite inspiring because you rarely see that in the fashion industry.

domingo, 20 de janeiro de 2013

European guys...

Para mim a moda europeia masculina é uma das mais bonitas. Os homens são elegantes e cheio de estilo. 

Concordam?






sábado, 19 de janeiro de 2013

Clifton beach - Cape Town - South Africa

Clifton fica localizada logo depois da Sea Point Swimming Pool, na Victorya Road. 

Com suas quatro prainhas, separadas por blocos de granito, a praia de Clifton é, sem dúvida, parada obrigatória para quem visita Cape Town. 

Fourth Beach é popular entre as famílias, por tem estacionamento perto, enquanto as outras três só tem acesso por íngremes lances de escada. 

As águas do Atlântico são geladas, mas as praias ficam protegidas dos fortes ventos do sudeste, pela Lion's Head. 

This beautiful house is settled along Clifton beach. It presents a new interpretation of the bungalow. The narrow depth od the site provided an opportunity to design a free indoor-outdoor living concept with a direct link to Clifton Beach.

Portanto, para os turistas de Cape Town, aqui fica a dica!








domingo, 8 de abril de 2012

Cartas a um jovem Poeta...

"...
Não se deixe enganar em sua solidão só porque há algo no senhor que deseja sair dela. 
Justamente esse desejo o ajudará, caso o senhor o utilize com calma e ponderação, como um instrumento para estender sua solidão por um terreno mais vasto. 
As pessoas (com o auxílio de convenções) resolveram tudo da maneira mais fácil e pelo lado mais fácil da facilidade; contudo é evidente que precisamos nos aferrar ao que é difícil; tudo o que vive se aferra ao difícil, tudo na natureza cresce e se defende a seu modo e se constitui em algo próprio a partir de si, procurando existir a qualquer preço e contra toda resistência. 
Sabemos muito pouco, mas que temos de nos aferrar ao difícil é uma certeza que não nos abandonará.
É bom ser solitário, pois a solidão é difícil; o fato de uma ceoisa ser difícil tem de ser mais um motivo para fazê-la.
Amar também é bom: pois o amor é difícil. 
Ter amor, de uma pessoa por outra, talvez seja a coisa mais difícil que nos foi dada, a mais extrema, a derradeira prova e provação, o trabalho para o qual qualquer outro trabalho é apenas uma preparação. 
Por isso as pessoas jovens, iniciantes em tudo, ainda não podem amar: precisam aprender o amor. Com todo o seu ser, com todas as forças reunidas em seu coração solitário, receoso e acelerado, os jovens precisam aprender a amar. 
Mas o tempo de aprendizado é sempre um longo período de exclusão, de mode que o amor é por muito tempo, ao longo da vida, solidão, isolamento intenso e profundo para quem ama. 
A princípio o amor não é nada do que se chama ser absorvido, entregar-se e se unir com outra pessoa. (Pois o que seria de uma união do que não é esclarecido, do inacabado, do desordenado?). 
O amor constitui uma oportunidade sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo, tornar-se um mundo, tornar-se um mundo para si mesmo por causa de uma outra pessoa; é uma grande exigência para o indivíduo, uma exigência irrestrita, algo que o destaca e o convoca para longe. 
Apenas neste sentido, como tarefa de trabalhar em si mesmos (escutar e bater dia e noite), as pessoas jovens deveriam fazer uso do amor que lhes é dado. 
A absorção e a entrega e todo tipo de comunhão não são para eles (que ainda precisam economizar e acumular por muito tempo); a comunhão é o passo final, talvez uma meta para a qual a vida humana quase não seja o bastante.
É aí que os jovens erram com frequência, gravemente: pelo fato de eles (faz parte de sua natureza não ter paciência alguma) se atirarem uns para os outros quando o amor vem, derramando-se da maneira como são, em todo o seu desgoverno, na desordem, na confusão... mas o que deve resultar disso? O que a vida deve fazer desse acúmulo de equívocos a que eles chamam de união e gostariam de chamar de sua felicidade? E o futuro? Então cada um se perde por causa do outro e perde o outro e muitos outros que ainda desejariam surgir. Perdem-se em vastidões e as possibilidades, troca-se a aproximação e a fuga de coisas quietas, cheia de pressentimentos, por um desespero infrutífero do qual nada mais pode resultar, nada mais do que um pouco de náusea, desapontamento e pobreza, e com isso a salvação em uma das muitas convenções que estão disponíveis em grande número, como abrigdos para todos nesse caminho extremamente perigoso.
..."

domingo, 4 de março de 2012

Esperança!!

É difícil não sentir esperança. A vida parece ter sido feita para isso. Em vez de um tempo contínuo e inacabável, dentro do qual a nossa existência teria o ritmo dos bichos, habitamos um tempo fragmentado, dividido, que se encerra e recomeça por ciclos – de uma hora, de um dia, de um ano. Esses períodos definem a nossa existência e ajudam a dar sentido a ela. Eles fomentam a esperança.

Lembro de uma conversa, já antiga, em que alguém me explicava, do fundo de uma grande tristeza, o alento que recebia de cada manhã. “Hoje”, ela me disse, “eu posso ser totalmente diferente do que fui ontem, mudar a minha vida, mudar eu mesma e começar do zero. Cada novo dia me apresenta a possibilidade de ser outra pessoa e deixar a dor para trás.” Essa não é uma definição soberba de estar vivo? Andamos tão presos ao passado que ignoramos a possibilidade de mudança embutida no futuro. Começar de novo é a maior delas – para todos nós.

Houve um tempo, quando criança, em que eu costumava me imaginar um homem feito. Teria 25 ou 30 anos, seria veterinário ou agrônomo, seria casado com uma mulher com cabelos de índia e olhos de jabuticaba e viveria, com ela e três filhos, numa casinha rural rodeada de colinas, com cerca de madeira e chaminé, como as crianças costumam desenhar. Nesse cenário idílico, que nunca se materializou, eu seria feliz, destemido e generoso, como os heróis dos livros. Sobretudo, eu estaria pronto, teria me tornado um adulto perfeito – e os adultos, toda criança sabe, não têm medos ou dúvidas.

Os anos se passaram e, a cada 12 meses, a criança que eu era se confronta com o adulto que eu sou. A conversa nem sempre é tranquila, mas é fundamental que ela aconteça. O cara que eu me tornei deve satisfações à criança que eu fui. Tem de lidar com os sonhos dela e com as ilusões que ela engendrava sobre o futuro. O homem tem de contar para o menino que as coisas não são como ele sonhava, que a gente não faz a vida exatamente como quer, mas que, nem por isso, deixamos de ser dignos e bons. É importante que a criança dentro de nós saiba, também, que nunca estamos realmente prontos, nunca crescemos inteiramente, e que as nossas dores – e essa é a pior parte da conversa – não somem quando ficamos adultos. Seguem conosco, mesmo não sendo parte de nós. São como espinhos na nossa carne, e é preciso arrancá-los. Existe, afinal, a esperança de viver sem eles no ano que vem, na semana que vem, amanhã.

A moça com cabelos de índia e olhos de jabuticaba tomou outras formas ao longo do tempo. Foi loira, teve olhos castanhos, cabelos crespos. Mas, em cada mulher real, havia algo da Eva infantil, primordial, que eu procurava como se fosse uma resposta absoluta. Aí há outra complexidade que o menino não previra. Parece não haver uma mulher na nossa história, mas várias. Parece não haver uma única resposta, uma única possibilidade. Também nesse terreno (o do amor), podemos tentar, recomeçar, sonhar, sofrer – ter alegrias e surpresas, enormes.

Então, eu penso, que venha o Ano Novo.

Que venham os velhos e novos amigos. Que o amor encontre o seu lugar na nossa vida e que saibamos reconhecê-lo, preservá-lo ou deixá-lo morrer, quando for preciso. Que o ano nos traga coragem para fazer coisas novas, coragem também para lidar com as coisas antigas que deixamos de lado. Que neste ano a gente se encontre – uns aos outros e a nós mesmos – de um jeito que produza mudança e transformação. Sem auto-indulgência, sem auto-piedade, sem mi-mi-mi. Que 2012 venha para alegrar a criança que fomos e nos ajudar a ser os adultos que merecemos ser – no novo ano, na próxima semana, no dia que vem por aí.

Que sejamos cheios de esperança, pois a cada dia temos a oportunidade de fazer melhor, de ser melhor. A cada dia nos é dada uma nova chance de sermos feliz. E só seremos felizes se aprendermos com o passado, soterrá-lo definitivamente, de modo que não fiquemos a ele preso e, caminhemos olhando para frente, com o coração cheio de esperança e com inúmeras oportunidades de fazer diferente, ser diferente, construir um futuro diferente do nosso passado!!!! Que essa esperança seja a força motriz que nos leve à busca da felicidade!